Setembro |
Nestes quatro anos de
construção percebo que a temperatura aumenta um
pouco a cada período de
BÊ-ERRE-Ó-BRÓ
(seqüência dos meses com nomes terminados em BRO - setembro, outubro, novembro e dezembro),
quando a temperatura pode chegar aos 40º
centígrados. Neste período, a produtividade cai.
Principalmente nesta fase da construção, quando
se trabalha sobre ou dentro do barco. O galpão, com
seu formato cônico, sem travessões nem colunas, o
teto servindo também de paredes, mostrou-se muito
econômico, adequado
e extremanente funcional. Mas, no calor, age como se
fosse uma estufa, segurando o ar quente. Uma saída seria a
instalação de exautores. Mas, a esta altura,
quase ao término da construção,
não me arrisco a colocá-los, gerando mais uma
despesa, sem a certeza de que funcionaria a contento. Então,
adoto uma solução mais simples: borrifo
água sobre o teto, com uma mangueira de jardim.
Não sei se fica mais barato do que pôr exaustores.
Também talvez não seja muito correto, pois
gasta-se água tratada. Mas, com
certeza, usa-se menos água do que aqueles climatizadores e
ameniza-se um pouco o calor. E, enfim, é só
até virem as chuvas, que, felizmente, chegam logo depois.
A
SEGUIR, SEQÜÊNCIA DE FOTOS MOSTRANDO O QUE
PÔDE SER FEITO.
Ajuste das longarinas nos
encaixes respectivos sobre o convés da Asa Boreste.
Concluída a
colagem/parafusamento do painel frontal da Cabine.
Face inferior da bancada
da Cozinha. Após resinada (duas demãos), dei uma
demão de Galvarette
e uma de EPA,
exceto onde será fixada a cantoneira curva
(90º).
Aqui, a bancada sendo ajustada para colagem. Note o recorte em L e a abertura para a pia. A outra parte recortada do L receberá o fogão. Este arranjo, localizando a Cozinha toda a Boreste, permitiu a criação de um terceiro beliche a Bombordo. Bancada já colada. Será parafusada e sobre ela montados nichos para guardar utensílios (pratos, jarra, canecas, etc). FAZENDO UMA CANTONEIRA CURVA COM SERRA DE DISCO E LIXADEIRA MANUAL (Fidelidade à proposta de construção totalmente artesanal). |